segunda-feira, 3 de setembro de 2012
sábado, 25 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Centenário de Jorge Amado.
Nosso grande escritor, se ainda encarnado, faria cem anos. Sob as lentes da TV Globo, ilude-se a quem não conhece um pouco mais sobre sua obra, pois cria-se a fanasia de que ele teria sido uma espécie de Nelson Rodrigues baiano com a ênfase dada ao erotismo de "Gabriela Cravo e Canela".
Jorge Amado foi comunista roxo, suas obras "São Jorge dos Ilhéus"; "Terras do Sem Fi...
Nosso grande escritor, se ainda encarnado, faria cem anos. Sob as lentes da TV Globo, ilude-se a quem não conhece um pouco mais sobre sua obra, pois cria-se a fanasia de que ele teria sido uma espécie de Nelson Rodrigues baiano com a ênfase dada ao erotismo de "Gabriela Cravo e Canela".
Jorge Amado foi comunista roxo, suas obras "São Jorge dos Ilhéus"; "Terras do Sem Fi...
m"; "Capitães de Areia"; "Mar Morto" e até mesmo "Gabriela Cravo e Canela", entre tantas outras (socorram-me se esqueci algum título...) tratam do sofrimento do povo mais humilde face a dominação da exploração capitalista em nossas vidas; do descaso das oligarquias que sempre nos governaram; do feroz massacre que ocorre no campo brasileiro praticado pelos latifundiários, antes "coronéis", agora grandes corporações transnacionais em perfeito conluio com Brasília; da perseguição, tortura e assassinato dos militantes do comunismo no Brasil.
Não estou aqui defendendo qualquer posição partidária, meu intuito é dar valor ao verdadeiro Jorge Amado, aquele que utilizou seu dom para defender aqueles com quem ninguém se importa, nós.
Não estou aqui defendendo qualquer posição partidária, meu intuito é dar valor ao verdadeiro Jorge Amado, aquele que utilizou seu dom para defender aqueles com quem ninguém se importa, nós.
sábado, 28 de julho de 2012
Sobre a “guerra fiscal” entre os
lugares na disputa por unidades das grandes corporações transnacionais, um dos
efeitos da globalização, Milton
Santos escreveu:
“Mas, quando analisamos as
condições técnicas e normativas criadas, entendemos que esse processo de
criação de valor acaba tendo, para a sociedade como um todo, um alto custo e
produz uma alienação advinda da extrema especialização urbana e regional numa
produção exclusiva. Mais tarde, a cidade descobre que essa produtividade
espacial, esforçadamente criada, não é duradoura e, quando envelhece, o lugar é
chamado a criar novos atrativos para o capital. Mas as empresas também convocam
o resto do território a trabalhar para seus fins não só egoístas, mas também
inconstantes, de modo a assegurar um enraizamento do capital que é sempre
provisório. E, como um capital globalmente comandado não tem fidelidade ao
lugar, este é continuamente extorquido. O lugar deve, a cada dia, conceder mais
privilégios, criar permanentemente vantagens para reter as atividades das
empresas, sob ameaça de um deslocamento.”
Santos, Milton. O Brasil: território e sociedade no início do
século XXI. Rio de Janeiro: BestBolso, 2011. (p. 107).
sexta-feira, 29 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
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